O fortalecimento do Mapa é uma das principais demandas do setor do agronegócio. "Criarei no 1º dia de governo um super Ministério da Agricultura, incorporando o Ministério da Pesca. No meu governo o ministro da Agricultura não vai ser subordinado ao ministro da Fazenda. Falta uma política agrícola moderna, que garanta renda ao produtor e atenda a nova economia de mercado", afirmou o tucano.
Para uma plateia composta por representantes do agronegócio, o candidato tratou por diversas vezes o Mapa como um "superministério" e afirmou que, em eventual gestão sua, a pasta "sairá da política de balcão a que está submetida hoje" e passará a ser "decisiva para a formulação de políticas públicas".
Aécio Neves ressaltou também a importância do setor para o crescimento da economia.
O candidato também sinalizou como trataria a questão das desapropriação de terras invadidas. "As fazendas invadidas não serão desapropriadas em um prazo de 2 anos, como sinalização clara de que respeitamos o direito de propriedade". Na questão trabalhista no campo, o tucano defendeu que haja uma redução dos custos. "Vamos garantir que se cumpram os direitos trabalhistas de quem trabalha no campo da mesma forma de quem trabalha no meio urbano, mas vamos reduzir os custos do campo".
Sem dar detalhes, Aécio prometeu também implementar uma desoneração total das exportações agropecuárias e investimentos. Ele considerou ainda como "urgente" a implementação de uma estratégia para aumentar a capacidade de armazenagem que, segundo o candidato, tem de aumentar em 50 milhões de toneladas nos próximos 4 anos..