"A minha senha é de uso pessoal e reafirmo que não passei a minha senha para ninguém", afirmou Zelada, em depoimento à CPI mista da Petrobras. "Não acredito que alguém tenha usado a minha senha", completou ele, em resposta a questionamentos do líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR).
O ex-diretor afirmou que tinha por hábito ler e imprimir centenas de documentos internos em razão das reuniões de Diretoria Executiva. "O que posso afirmar é que nunca entreguei documento para nenhuma entidade externa", afirmou. Zelada disse ainda que pagou do próprio bolso uma viagem que fez com a família e outro ex-diretor da estatal Renato Duque a vinícolas argentinas. O jornal O Estado de S. Paulo apontou no final de junho que uma empresa de Julio Faerman, suspeito de pagar propinas para obter contratos de locação para a SBM na Petrobras convidou dirigentes da estatal e familiares para a viagem.
A reportagem se baseou em mensagens eletrônicas enviadas por pessoas ligadas a Faerman aos dois então diretores da estatal, em 2011. "Foi uma viagem de férias normal que foi paga por mim", afirmou Zelada.
Com Agência Estado .