Segundo ele, ao falar sobre a participação dos opositores nas investigações da estatal no Congresso, se referia à CPI mista, composta por senadores e deputados e onde a oposição atua.
"Não tinha entendido que era a CPI do Senado. Então, foi engano meu. Peço que corrijam porque essa CPI do Senado para mim nunca existiu. Quando falaram da CPI, eu entendi CPMI da Câmara e do Senado, que foi pela qual nós lutamos", afirmou o tucano após encontro no gabinete do coordenador-geral da campanha, senador Agripino Maia (DEM-RN).
O anúncio de que a oposição iria participar da CPI exclusiva do Senado foi feito em evento de lançamento do comitê de Luiz Pitiman (PSDB), candidato ao governo do Distrito Federal. "Nosso papel é impedir que seja uma farsa maior. Nós somos minoria, mas estaremos lá presente em todas as discussões, para impedir a sua manipulação", ressaltou na ocasião o candidato.
Apesar dos discursos da véspera em que foi anunciado um pacote de medidas judiciais contra integrantes do governo e da base aliada no Senado, os opositores reconsideraram a possibilidade de ingressar no Conselho de Ética contra senadores do PT, que teriam distribuído os "gabaritos" aos depoentes da CPI.
Entre os alvos estavam o senador José Pimentel (PT-CE), relator da CPI e o senado Delcidio Amaral (PT-MS), apontado como o responsável por vazar as perguntas para o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Ceveró.
"Mais importante do que ir ao Conselho de Ética contra o senador Delcidio e contra o senador Pimentel é ver quem gravou, onde foi gravado e porque vazaram.