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Estado de Minas

Pimentel e Pimenta colocam segurança e saúde em pauta na campanha eleitoral

Os dois candidatos tiveram agenda de campanha em BH nessa quarta-feira. Pimenta fez corpo a corpo no Centro da capital. Pimentel visitou a Santa Casa


postado em 07/08/2014 00:12 / atualizado em 07/08/2014 08:14

Para o tucano, violência é resultado da entrada de drogas e armas no país(foto: Edésio ferreira/EM/D.A Press)
Para o tucano, violência é resultado da entrada de drogas e armas no país (foto: Edésio ferreira/EM/D.A Press)

O candidato do PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, disse nessa quarta-feira, durante tradicional ato de campanha no Café Nice, na Praça Sete, que os principais problemas de segurança pública enfrentados pelos estados decorrem das drogas e do armamento pesado que entram pelas fronteiras do país, segundo ele, pela falta de policiamento. “O governo de Minas foi o que mais investiu em segurança no Brasil inteiro. Mas o problema vem da droga e das armas que entram por fronteiras despoliciadas”, afirmou, assinalando que, mesmo não sendo Minas um estado fronteiriço, recebe drogas e armas que entram pelos países vizinhos.

 

Petista diz que é um caso grave de omissão do estado com a Santa Casa(foto: Edésio ferreira/EM/D.A Press)
Petista diz que é um caso grave de omissão do estado com a Santa Casa (foto: Edésio ferreira/EM/D.A Press)

O tucano anunciou que, caso eleito, pretende ampliar o investimento em segurança pública. “Uma das melhores formas de fazer isso é um policiamento ostensivo. Quando vê um guarda, um carro de polícia, o bandido se preocupa e o cidadão comum tem a sensação de maior proteção”, afirmou, considerando que pretende estabelecer políticas para a liberação dos efetivos que atuam em outras tarefas para as ruas, além de atuar na inteligência do sistema policial e na modernização dos equipamentos. “É um conjunto de ações. E se Aécio Neves se eleger presidente da República fica mais fácil, pois vamos fazer grande parceria para que as fronteiras sejam policiadas e que o governo federal participe mais da segurança pública”, afirmou.

Repasse

Por sua vez, o candidato do PT ao Palácio Tiradentes, Fernando Pimentel, acusou nessa quarta-feira o governo do estado de não repassar recursos do Ministério da Saúde para a Santa Casa de Belo Horizonte, maior hospital do SUS em Minas Gerais, durante visita também na manhã dessa quarta-feira. A entidade enfrenta problemas financeiros e ameaça fechar as portas da Maternidade Hilda Brandão, responsável por 30% dos partos de alta complexidade no estado. Segundo o candidato, o governo erra e se omite em relação à Santa Casa, contribuindo para o agravamento da situação da instituição.

“A Santa Casa há um ano não recebe recursos do governo do estado. São atrasos constantes no repasse de verbas. E as verbas são pequenas. A cada R$ 100 de custeio da Santa Casa, R$ 90 são do governo federal e apenas R$ 4 do governo do estado. E muito pouco e ainda assim atrasa. E no caso da maternidade ainda é pior , pois a Santa Casa tem dinheiro federal para receber.” De acordo com o candidato, o governo estadual está atrasando os repasses dos recursos do programa Rede Cegonha do governo federal. “É um caso grave de omissão e ausência do governo do estado com o maior hospital do SUS em Minas Gerais”, concluiu.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que os repasses do governo federal não passam pelos cofres estaduais. De acordo com a assessoria da SES, Belo Horizonte é um município de gestão plena, em razão disso, os valores cabíveis ao Hospital Santa Casa, referentes ao financiamento do programa Rede Cegonha, são depositados pela União diretamente no Fundo Municipal de Saúde. No entanto, explicou que a contrapartida estadual no programa aguarda publicação de portaria do governo federal com o percentual cabível ao estado.


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