Dilma voltou a dizer que taxas de crescimento menores não são exclusividade do Brasil e que o mundo ainda está se recuperando da "maior crise econômica dos últimos 80 anos". "Todos os países desenvolvidos tiveram uma retração de proporções gigantescas. Os emergentes resistiram bastante, mas foram atingidos também. Hoje estamos numa política reativa à crise", reforçou.
A presidente ressaltou que o governo petista teve força para que não se repetisse o enredo de outras crises que "desmontaram a estrutura social do país". Ela destacou ainda a redução da desigualdade social. "Tiramos 36 milhões da pobreza e elevamos 42 milhões de pessoas para a classe média, criando um excepcional mercado interno", afirmou.
Dilma disse que é preciso investir cada vez mais em medidas que possam garantir o aumento da produtividade para continuar a retomada e a recuperação. "Temos que continuar investindo em infraestrutura, temos que partir para ferrovias, para investimentos em portos e hidrovias", disse. "Temos que continuar investindo em banda larga e, junto a isso, temos que ter uma política de educação", completou. A presidente citou a lei que alterou o Simples Nacional e criou o Supersimples, sancionada na semana passada, e disse que ela deu início a uma grande reforma tributária do Brasil. "O Brasil vai passar pelo novo ciclo, que tem a ver com a melhoria da competitividade produtiva", acrescentou.
Dilma aproveitou a entrevista para defender os programas de governo federal como a construção de creches em parcerias com prefeituras, o Pronatec e o Mais Médicos. Além disso, a presidente citou a importância da aprovação de destinação dos recursos dos royalties do pré-sal para a educação. "Temos que transformar uma riqueza finita em permanente. E só tem um jeito, que é aplicar em educação", afirmou..