Antes de o evento começar, Dilma falou rapidamente com a imprensa, mas se limitou a expor os números de seu governo na área de educação, repetiu a decisão de usar os recursos dos royalties do petróleo para o setor e reafirmou que com isso pretende tornar um "recurso finito em algo perene, que é a educação". A presidente não respondeu a nenhuma pergunta dos jornalistas.
A plateia, formada por cerca de 400 estudantes, cantou diversos gritos de guerra de apoio à presidente. Alguns deles lembravam a época da ditadura, quando Dilma lutou contra o sistema e chegou a ser presa. "Renova a esperança, a Dilma é guerrilheira e da luta não se cansa" era uma das frases entoadas.
O encontro foi organizado pela União da Juventude Socialista (UJS) em conjunto com a juventude do PT. O objetivo, segundo a presidente da União Paulista dos estudantes secundaristas, Angela Meyer, é debater continuidade e melhorias nos programas como o Pronuni, o Pronatec, além da ampliação de bolsas de estudo.
Acompanharam a presidente no evento o candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha; o senador e candidato à reeleição, Eduardo Suplicy; o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e o presidente estadual Emídio de Souza. Além disso, estão no evento o prefeito de São Paulo Fernando Haddad e alguns ministros como Henrique Paim (Educação), Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) e Aldo Rebelo (Esportes)..