Os candidatos ao governo de Minas, Fernando Pimentel (PT), e Pimenta da veiga (PSDB), comentaram, nesta segunda-feira, sobre o déficit habitacional no estado. Em visita ao Mercado Central, na capital, o petista disse que pretende resolver o problema da habitação em quatro anos. “Vamos trabalhar em estreita parceria com os municípios e com o governo federal”, afirmou, e completou dizendo que o programa “Minha Casa, Minha Vida” deve ser consolidado em Minas durante sua gestão, caso seja eleito. Pimentel ainda comentou sobre a legislação tributária e prometeu reduzir o ICMS sobre alguns produtos. “Primeira coisa que nós vamos fazer é uma revisão da legislação tributária para adequá-la e dar mais apoio ao pequeno produtor, ao produtor artesanal e, obviamente, aos comerciantes que vendem esses produtos”, destacou.
Já Pimenta da Veiga declarou que pretende superar o que foi feito nos últimos anos no estado. Segundo ele, foram feitas 35 mil casas nos últimos anos para a população de baixa renda, o que ele pretende aumentar, caso seja eleito. “No nosso período de governo nós vamos construir 100 mil casas em Belo Horizonte e em Minas Gerais, no total do Estado, 100 mil habitações. É um programa ambicioso, audacioso, mas que eu acho que deixará uma parte da demanda que existe em Minas atendida”, prometeu. Hoje o tucano se encontrou no comitê central com representantes dos integrantes de movimentos sociais. Pimenta disse que pretende incorporar em seu plano de governo as sugestões ouvidas durante a reunião.
Material de campanha
Fernando Pimentel (PT) e Pimenta da Veiga (PSDB) também falaram sobre a distribuição do material de campanha nas cidades do interior . Segundo o tucano, o tamanho do estado exige uma “logística muito grande” o que tem dificultado a entrega em alguns locais. “É natural que no início da campanha alguns companheiros fiquem um pouco aflitos, querendo que o material chegue mais depressa.
Já o petista, Fernando Pimentel, minimizou a dificuldade e disse que os contratempos tem ocorrido por limitação financeira, mas que o material está sendo enviado. “O material está sendo produzido e já começou a ser enviado. Nós não temos uma campanha milionária”, disse, reforçando que o foco está na “força da militância” no estado. “Estamos fazendo uma campanha leve, mas ao estilo mineiro”, contou.