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Estado de Minas

Para Dilma, economia do Brasil é estável

Presidente afirma que seu governo está fazendo com que o país tenha condição de crescer. Em encontro com jovens, relembrou a ditadura


postado em 12/08/2014 00:12 / atualizado em 12/08/2014 08:14

Dilma falou a estudantes universitários do seu envolvimento no combate aos governos militares(foto: Juliana Knobel/Frame/estsdão Conteúdo)
Dilma falou a estudantes universitários do seu envolvimento no combate aos governos militares (foto: Juliana Knobel/Frame/estsdão Conteúdo)

Brasília – A presidente da República e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), voltou a defender a condução da política econômica de seu governo e rechaçou a ideia de que o Brasil não é estável macroeconomicamente. “Eu acredito que nós estamos construindo a retomada, um novo ciclo de desenvolvimento. Não sou eu que dito (quando), você depende das condições do mundo, você tem que garantir a sua parte, (garantir) que o seu país tenha condições de crescer, e isso estamos fazendo”, afirmou, ontem, em entrevista gravada com jornalistas do Grupo RBS no Palácio da Alvorada, e transmitida pela Rádio Gaúcha.

A presidente lembrou o lema da eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que, mesmo com a situação adversa daquele momento, "a esperança venceu o medo". "Foi muito esforço. O governo ralou muito para poder sair da situação que nós nos encontrávamos", afirmou. Segundo ela, depois de conseguir melhorar a situação, "a partir do segundo governo Lula, fizemos um grande processo de investimento".

Dilma voltou a defender a presidente da Petrobras, Graça Foster, e disse que é gravíssimo politizar a investigação sobre a compra da refinaria de Pasadena pela estatal. “Espero que não se faça política nesse assunto, mas espero mesmo que não se faça”, disse. “Primeiro porque a Petrobras é a maior empresa desse país. A Maria das Graças Foster tem méritos inequívocos. Não há dúvida disso e não é só a minha avaliação, são as avaliações de entidades internacionais e do próprio mercado.”

Militância

Em encontro com cerca de 400 estudantes de uma universidade particular, na Barra Funda, em São Paulo, a presidente Dilma disse que se vê nos jovens de movimento estudantil e lembrou seu envolvimento no combate à ditadura militar. Ao receber dos jovens uma logomarca com uma hashtag “renovar a esperança” e sua foto na prisão ao fundo, Dilma disse que fica “extremamente sensibilizada” com o retrato e tentou recordar o momento em que foi tirado. “Fico extremamente sensibilizada com aquela foto. Eu estava na primeira auditoria militar do Exército. Estava depondo, fazendo o primeiro depoimento. Eu tenho muito orgulho dessa foto. Eu recebi ela depois da minha eleição em 2010. Nunca tinha visto ela na vida e me surpreendi de terem a achado numa espécie de arquivo da antiga Última Hora. Estava num conjunto de fotos que um jornal herdou. Eu fico extremamente feliz”, afirmou a presidente.

Dilma entrou no movimento estudantil na escola secundária, em Belo Horizonte, onde ingresso em 1964, e participou de um grupo que atuou na luta armada na ditadura. “Eu olho pra vocês e vejo minha juventude. Eu me enxergo um pouco em vocês.” Ela justificou sua atuação contra o regime militar. “Foi um sonho de que poderíamos transformar o Brasil de forma profunda e radical. Nós queríamos não só a democracia, queríamos afirmar a soberania do país, queríamos mudar radicalmente as condições de desigualdade que o nosso país vivia. Nós tínhamos muitos sonhos e tínhamos a imensa e enorme angústia de que isso tinha que ser feito com a maior rapidez”, disse.

Passe livre

O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, afirmou ontemque estados e municípios terão de dar uma contrapartida para um fundo nacional que pretende criar a fim de financiar o passe livre para estudantes de escolas públicas. Campos disse que, se eleito, a maior contribuição para esse fundo virá do governo federal, mas estados terão de dar 20% de contrapartida e municípios, 10%. Em entrevista ao portal de notícias G1, Campos prometeu ainda que, caso seja eleito, o país terá um Banco Central “mais independente”. Segundo ele, isso facilitará a redução da taxa de juros e ajudará a política cambial. “Na hora que o Brasil tem uma governança macroeconômica errática e acha que só a taxa de juros vai resolver o problema, a gente termina não resolvendo o problema da inflação, legando um juro alto e um câmbio valorizado que termina por afetar as nossas exportações. “Temos um compromisso com tripé macroeconômico, com o centro da meta, da inflação. Na hora que tivermos um banco central independente, um conselho de responsabilidade fiscal do país, os juros vão entrar numa descendente e o câmbio vai para o lugar certo”, declarou.


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