O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, disse nesta terça-feira que o pedido de desculpas do presidente de Israel, Reuven Rivlin, à presidente Dilma Rousseff põe fim ao mal-estar provocado pelas declarações do porta-voz da chancelaria, Yigal Palmor. Segundo o assessor, não houve uma retratação e sim escusas por Palmor chamar o Brasil de "anão diplomático".
De acordo com o assessor, a posição do governo brasileiro sobre o conflito não mudou e Brasil e Israel manterão as relações diplomáticas. Garcia deu o assunto por encerrado. "Ficou claro concretamente que há uma disposição dos dois governos de manter uma relação histórica", disse Garcia.
Há duas semanas, o porta-voz disse que o Brasil estava se transformando em "um parceiro diplomático irrelevante, que cria problemas em vez de contribuir para soluções". Em resposta às afirmações, o Brasil chamou de volta ao País, para consultas, o embaixador em Tel Aviv, Henrique Sardinha Filho. A ação irritou o governo israelense, que disse ter ficado "desapontado" com a atitude do governo brasileiro.