O candidato a governador pelo PSDB, Pimenta da Veiga, assegurou ontem que, se eleito, vai executar o projeto de construção do gasoduto em Uberaba, no Triângulo. Só não deixou claro de onde virão os R$ 750 milhões necessários para custear as obras. Seu adversário Fernando Pimentel (PT) garantiu a mesma obra e também não apresentou a fonte de recursos, mas ressaltou que ela será feita sem precisar vender a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig).
A intenção do governo mineiro era arrecadar a verba com a venda de parte dos 99,6% das ações que detém na Gasmig. O município de Belo Horizonte é dono do 0,4% restante. Em junho, 33 deputados governistas haviam apresentado a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 68, que permitia a privatização da Gasmig sem precisar de lei autorizando a operação. Os parlamentares, no entanto, apresentaram ontem um requerimento retirando a matéria de tramitação.
Pimenta afirmou que a “grande obra” do seu governo vai ser o gasoduto. “O projeto será cumprido dentro dos prazos. A execução vai ser feita a partir do começo do ano e todas as datas vão ser respeitadas. O gasoduto vai mudar a história econômica da região.” O tucano fez campanha em Uberaba, Araguari e Ituiutaba durante todo o dia.
Estatal mantida
Em campanha em Divinópolis, no Centro-Oeste, Pimentel disse estranhar a retirada de tramitação da PEC 68. “Eu não entendo isso. Eles têm maioria na Assembleia para aprovar, se quiserem. Então há claramente aí um subterfúgio, uma fuga da discussão que eu acho que não faz bem para Minas Gerais. Nós vamos fazer o gasoduto. É nosso compromisso. E sem privatizar o patrimônio público que é a Gasmig”, declarou o candidato.
Pimentel também criticou o tratamento dado pelo governo do estado aos professores. Para ele, a Lei 100, considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), “é um claro sinal, clara amostra da irresponsabilidade do governo do estado”. A norma efetivava 88 mil servidores, a maioria professores, sem concurso. (Com IS)
A intenção do governo mineiro era arrecadar a verba com a venda de parte dos 99,6% das ações que detém na Gasmig. O município de Belo Horizonte é dono do 0,4% restante. Em junho, 33 deputados governistas haviam apresentado a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 68, que permitia a privatização da Gasmig sem precisar de lei autorizando a operação. Os parlamentares, no entanto, apresentaram ontem um requerimento retirando a matéria de tramitação.
Pimenta afirmou que a “grande obra” do seu governo vai ser o gasoduto. “O projeto será cumprido dentro dos prazos. A execução vai ser feita a partir do começo do ano e todas as datas vão ser respeitadas. O gasoduto vai mudar a história econômica da região.” O tucano fez campanha em Uberaba, Araguari e Ituiutaba durante todo o dia.
Estatal mantida
Em campanha em Divinópolis, no Centro-Oeste, Pimentel disse estranhar a retirada de tramitação da PEC 68. “Eu não entendo isso. Eles têm maioria na Assembleia para aprovar, se quiserem. Então há claramente aí um subterfúgio, uma fuga da discussão que eu acho que não faz bem para Minas Gerais. Nós vamos fazer o gasoduto. É nosso compromisso. E sem privatizar o patrimônio público que é a Gasmig”, declarou o candidato.
Pimentel também criticou o tratamento dado pelo governo do estado aos professores. Para ele, a Lei 100, considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), “é um claro sinal, clara amostra da irresponsabilidade do governo do estado”. A norma efetivava 88 mil servidores, a maioria professores, sem concurso. (Com IS)