Mais cedo, houve uma tentativa de impedir que contadora-bomba Meire Bonfim da Silva Poza detalhasse as relações do deputado com o doleiro preso. O advogado de defesa, Aluisio Correa, ameaçou anular a sessão caso o relator insista na oitiva. Correa justificou que o relator Marcos Rogério (PDT-RO) havia dispensado, na semana passada, as testemunhas arroladas pelo relator. O advogado alegou, ainda, o intervalo de menos de 24 horas entre o convite e a presença da contadora no plenário do Conselho.
O relator rebateu às ameaças alegando que, de fato, havia dispensado ouvir as testemunhas arroladas após o depimento do chefe de gabinete de Argôlo, o assessor parlamentar Vanilton Bezerra, acusado de ter recebido depósito de R$ 120 mil do doleiro. Porém, Rogério nega ter encerrado a instrução e avisou que pode ouvi-la sem nenhum prejuízo à sessão..