"A gente achava que essa fase tinha terminado, quando a gente é surpreendido com uma noticia dessas", afirmou Simon por telefone, emocionado. Um dos políticos mais longevos em atividade, que não vai concorrer à reeleição em outubro, Simon disse que, não fosse a morte de Ulysses, de quem era muito próximo, o PMDB poderia ter um candidato forte à sucessão de Itamar Franco. A partir daí, disse, seu partido perdeu força política.
O senador gaúcho disse que caberá ao PSB conduzir o processo político para escolher um nome na sucessão presidencial que embale o discurso de Eduardo Campos. Questionado se poderia ser a colega de chapa de Campos, Marina Silva, Simon disse que Marina não tem, no momento, nem "condições psicológicas" para conduzir esse processo. "Ela está no centro do debate", avaliou.
Para Simon, havia até o momento uma "indecisão" e uma "interrogação" no eleitorado em quem vai apoiar para presidente. Segundo ele, a partir do fatídico episódio, o eleitorado poderá despertar para a importância da política e para a disputa eleitoral..