Dilma disse que teve uma longa convivência com Campos durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assim como nas campanhas de 2006 e 2010 e durante o seu próprio governo.
"Estivemos juntos, pela última vez, no enterro do nosso querido Ariano Suassuna. Conversamos como amigos", disse a presidente. Segundo ela, as divergências políticas entre eles sempre foram claras, mas menores que o "respeito mútuo característico de nossa convivência".
Dilma elogiou Campos por ter sido um pai e marido "exemplar" e enviou seus sentimentos à esposa do candidato, Renata, e aos seus filhos. "Estou tristíssima", escreveu a presidente.
Lobão e Mantega
Além de Dilma, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, também lamentou o falecimento de Campos. O ministro disse, por meio de nota, estar "profundamente chocado e triste".
"Eduardo Campos foi um grande político, pelo que deixará uma lacuna na vida pública do seu Estado e do País. Solidarizo-me com a sua família, com os familiares das demais vítimas da tragédia e com o povo de Pernambuco, que sofre, como os demais brasileiros, a perda de um importante líder", afirmou Lobão.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, divulgou nota de pesar pelo falecimento de Campos. "Neste momento de perplexidade, junto-me às vozes de todo o país que lamentam a perda súbita e prematura do ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República, Eduardo Campos", disse a nota divulgada pelo ministério. "Meus sinceros sentimentos a sua família e amigos, extensivo aos familiares de todas as vítimas desta tragédia", concluiu o comunicado.
O candidato do PSB à Presidência e ex-governador de Pernambuco morreu na manhã desta quarta-feira, 13, em acidente aéreo em Santos, no litoral de São Paulo..