"Que Campos seja lembrado por sua história de esquerda e compromisso com o Brasil", diz o artigo. "Dirceu sempre manteve relação de amizade com Campos, a quem conheceu através do avô, o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes", acrescenta. "Apesar das divergências nos últimos meses, provocadas pela ruptura de Campos com o PT e a apresentação de sua candidatura presidencial, Dirceu e Campos mantinham relação de amizade e respeitos pessoal", completa. O texto afirma ainda que, para Dirceu, "o Brasil perdeu um de seus políticos mais corretos e brilhantes".
A presidente do Superior Tribunal Militar (STM), ministra Maria Elizabeth Rocha, também divulgou nota de pesar pela morte de Eduardo Campos (PSB). "A vida política do País perde um grande homem, descendente de uma linhagem de lutadores que muito fizeram pela história do Brasil. Sua trajetória política revelou uma pessoa capaz de dialogar com todos os setores da sociedade e com as diversas linhas de pensamento político e social", diz a nota.
A ministra lembra da atuação de Campos pelo Estado de Pernambuco e afirma que a importância desse trabalho pode ser lembrada pelo resultado da última eleição, quando ele foi o governador mais votado do Brasil, obtendo 80% dos votos válidos no primeiro turno. "Neste momento de dor, quero transmitir meus sentimentos, e em nome da Justiça Militar da União, à mãe Ana Arraes e aos familiares de Eduardo Campos", encerra a ministra.
O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), disse em nota que hoje é "um dia muito triste para o Brasil".
Já a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que o "Brasil perde, prematuramente, um homem público de princípios democráticos e republicanos". "Convivi com Eduardo em vários momentos dos governos Lula e Dilma em relação sempre fraterna, respeitosa, amiga e dedicada às soluções dos problemas do Brasil. Neste momento de dor, meu profundo sentimento à sua esposa, Renata Campos, seus filhos, parentes e amigos", diz a ministra na nota..