"Campos teve total influência na minha candidatura. Foi ele que no minuto final deu a palavra de que precisava de alguém que carregasse a bandeira do seu partido em Minas e que optava pelo meu perfil para carregar essa bandeira. Foi o momento que eu tive que aceitar a candidatura, inclusive eu que não tinha propósito de ser candidato", lembrou. Ele reforçou que continuará com a sua candidatura, inclusive com aprofundamento, para "estar à altura de Campos". "A melhor maneira de honrar a sua memória é fazer o que ele queria que fosse feito", ressaltou.
Delgado soube da notícia na sede do partido na capital mineira. Na manhã de hoje, fez panfletagem no bairro Betania e voltou à sede do PSB-MG.
O candidato informou que a campanha está suspensa até o sepultamento. Ele disse que irá ao velório e que Júlio assim que soube partiu de Brasília para São Paulo, acompanhar o resgate e ação das autoridades. "O legado de Eduardo é o exemplo de pessoa preparada para a vida pública, pessoa sensível, diferenciada dos nosso políticos tradicionais, trazia proposta inovadora. Acredito que até então era o melhor governador que o Brasil teve recentemente", falou, dizendo que não foi o Brasil que perdeu, Minas Gerais também.
Delgado não quis comentar a possibilidade de Marina Silva, vice de Eduardo Carmpos, assumir a candidatura à Presidência, e nem se mudará alguma coisa em seu programa eleitoral na TV. "Especulações podemos fazer depois. Estou muito em cima do desastre, não há o que especular nessa hora.
Na garagem da sede do partido estão várias caixas com "santinhos" de Eduardo e Marina. Segundo militantes, seis toneladas de folhetos e adesivos chegaram ontem e foram para o interior e há um caminhão em trânsito com chegada prevista para amanhã. Em alguns materiais de campanha do Tarcísio também há imagens ou referências ao presidenciável.
Com Agência Estado .