O candidato ao governo de Minas Gerais pelo PSB, Tarcísio Delgado, disse, nesta quarta-feira, em conversa com a imprensa, que o presidenciável Eduardo Campos, que faleceu na manhã de hoje, foi quem "deu a palavra final" para a sua candidatura no Estado. O diretório mineiro, que até então em eleições anteriores apoiava o PSDB, teve a sua candidatura própria no Estado por imposição do diretório nacional. Júlio Delgado, filho de Tarcísio e presidente do PSB-MG, e o ambientalista Apolo Heringer, chegaram a ser pré-candidatos, mas o nome escolhido foi o de Tarcísio.
"Campos teve total influência na minha candidatura. Foi ele que no minuto final deu a palavra de que precisava de alguém que carregasse a bandeira do seu partido em Minas e que optava pelo meu perfil para carregar essa bandeira. Foi o momento que eu tive que aceitar a candidatura, inclusive eu que não tinha propósito de ser candidato", lembrou. Ele reforçou que continuará com a sua candidatura, inclusive com aprofundamento, para "estar à altura de Campos". "A melhor maneira de honrar a sua memória é fazer o que ele queria que fosse feito", ressaltou.
Delgado soube da notícia na sede do partido na capital mineira. Na manhã de hoje, fez panfletagem no bairro Betania e voltou à sede do PSB-MG. Após saber do falecimento de Campos, cancelou todos os seus compromissos. "Estamos absolutamente consternados e perplexos com essa perda irreparável para o PSB e para o Brasil. O partido está perplexo. Esse momento é de profunda tristeza. Temos que celebrar a tristeza. Estamos profundamente consternados. (...) Estamos em luto. Luto profundo", disse, ao lado de sua vice, Sylvia Leão, a candidata ao Senado, Margarida Vieira, o secretário-geral do PSB-MG, Laudo Natel, da secretária Ana Paula Rocha e de militantes do partido.
O candidato informou que a campanha está suspensa até o sepultamento. Ele disse que irá ao velório e que Júlio assim que soube partiu de Brasília para São Paulo, acompanhar o resgate e ação das autoridades. "O legado de Eduardo é o exemplo de pessoa preparada para a vida pública, pessoa sensível, diferenciada dos nosso políticos tradicionais, trazia proposta inovadora. Acredito que até então era o melhor governador que o Brasil teve recentemente", falou, dizendo que não foi o Brasil que perdeu, Minas Gerais também.
Delgado não quis comentar a possibilidade de Marina Silva, vice de Eduardo Carmpos, assumir a candidatura à Presidência, e nem se mudará alguma coisa em seu programa eleitoral na TV. "Especulações podemos fazer depois. Estou muito em cima do desastre, não há o que especular nessa hora. O partido vai decidir no prazo legal dos 10 dias. Nessa hora estou na profunda tristeza", declarou.
Na garagem da sede do partido estão várias caixas com "santinhos" de Eduardo e Marina. Segundo militantes, seis toneladas de folhetos e adesivos chegaram ontem e foram para o interior e há um caminhão em trânsito com chegada prevista para amanhã. Em alguns materiais de campanha do Tarcísio também há imagens ou referências ao presidenciável.
Com Agência Estado
"Campos teve total influência na minha candidatura. Foi ele que no minuto final deu a palavra de que precisava de alguém que carregasse a bandeira do seu partido em Minas e que optava pelo meu perfil para carregar essa bandeira. Foi o momento que eu tive que aceitar a candidatura, inclusive eu que não tinha propósito de ser candidato", lembrou. Ele reforçou que continuará com a sua candidatura, inclusive com aprofundamento, para "estar à altura de Campos". "A melhor maneira de honrar a sua memória é fazer o que ele queria que fosse feito", ressaltou.
Delgado soube da notícia na sede do partido na capital mineira. Na manhã de hoje, fez panfletagem no bairro Betania e voltou à sede do PSB-MG. Após saber do falecimento de Campos, cancelou todos os seus compromissos. "Estamos absolutamente consternados e perplexos com essa perda irreparável para o PSB e para o Brasil. O partido está perplexo. Esse momento é de profunda tristeza. Temos que celebrar a tristeza. Estamos profundamente consternados. (...) Estamos em luto. Luto profundo", disse, ao lado de sua vice, Sylvia Leão, a candidata ao Senado, Margarida Vieira, o secretário-geral do PSB-MG, Laudo Natel, da secretária Ana Paula Rocha e de militantes do partido.
O candidato informou que a campanha está suspensa até o sepultamento. Ele disse que irá ao velório e que Júlio assim que soube partiu de Brasília para São Paulo, acompanhar o resgate e ação das autoridades. "O legado de Eduardo é o exemplo de pessoa preparada para a vida pública, pessoa sensível, diferenciada dos nosso políticos tradicionais, trazia proposta inovadora. Acredito que até então era o melhor governador que o Brasil teve recentemente", falou, dizendo que não foi o Brasil que perdeu, Minas Gerais também.
Delgado não quis comentar a possibilidade de Marina Silva, vice de Eduardo Carmpos, assumir a candidatura à Presidência, e nem se mudará alguma coisa em seu programa eleitoral na TV. "Especulações podemos fazer depois. Estou muito em cima do desastre, não há o que especular nessa hora. O partido vai decidir no prazo legal dos 10 dias. Nessa hora estou na profunda tristeza", declarou.
Na garagem da sede do partido estão várias caixas com "santinhos" de Eduardo e Marina. Segundo militantes, seis toneladas de folhetos e adesivos chegaram ontem e foram para o interior e há um caminhão em trânsito com chegada prevista para amanhã. Em alguns materiais de campanha do Tarcísio também há imagens ou referências ao presidenciável.
Com Agência Estado