Para o petista, Eduardo Campos era “afável, inteligente e cordialíssimo, um grande quadro político”. “Perdemos um homem de bem, honrado, uma pessoa que teve a vida dedicada ao povo do seu Estado e do país. Acredito que, como eu, todo o mundo político brasileiro está sob forte impacto. Independentemente das questões partidárias, Eduardo deixou amigos, companheiros em todos os setores da vida política e social do Brasil”, disse Pimentel, completando que “o momento é de oração”.
Segundo Pimenta da Veiga (PSDB), o socialista tinha “espaço promissor” no futuro e a campanha à Presidência com ele teria mais qualidade. “Realmente uma tragédia, porque Eduardo Campos era um político moderno, um homem muito afável, muito elegante nas posições e, portanto, é uma perda muito grande para o país”, disse.
O candidato ao governo de Minas Gerais pelo PSB, Tarcísio Delgado, disse, em conversa com a imprensa, que o presidenciável Eduardo Campos, foi quem "deu a palavra final" para a sua candidatura no estado. O diretório mineiro, que até então em eleições anteriores apoiava o PSDB, teve a sua candidatura própria no Estado por imposição do diretório nacional. "Campos teve total influência na minha candidatura. Foi ele que no minuto final deu a palavra de que precisava de alguém que carregasse a bandeira do seu partido em Minas e que optava pelo meu perfil para carregar essa bandeira. Foi o momento que eu tive que aceitar a candidatura, inclusive eu que não tinha propósito de ser candidato", lembrou. Ele reforçou que continuará com a sua candidatura, inclusive com aprofundamento, para "estar à altura de Campos". "A melhor maneira de honrar a sua memória é fazer o que ele queria que fosse feito", ressaltou.
Com Agência Estado.