Os candidatos ao governo de Minas, Fernando Pimentel (PT), Pimenta da Veiga (PSDB), e o companheiro de partido, Tarcísio Delgado (PSB), lamentaram a morte do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Ambos decidiram cancelar as agendas pelos próximos dias e citaram o legado do socialista para a política brasileira.
Segundo Pimenta da Veiga (PSDB), o socialista tinha “espaço promissor” no futuro e a campanha à Presidência com ele teria mais qualidade. “Realmente uma tragédia, porque Eduardo Campos era um político moderno, um homem muito afável, muito elegante nas posições e, portanto, é uma perda muito grande para o país”, disse. O tucano contou que se encontrou com ele algumas vezes. “Eu me lembro das últimas vezes que nos encontramos. A última dela foi em um aeroporto, mas ele fez questão de conversar um pouco e eu achei muito interessante a conversa que tivemos. Tínhamos nos encontrado anteriormente no exterior até por acaso, num hotel, e a conversa com ele era sempre muito agradável, porque era um homem de muito conteúdo e nós tínhamos muitas afinidades”.
O candidato ao governo de Minas Gerais pelo PSB, Tarcísio Delgado, disse, em conversa com a imprensa, que o presidenciável Eduardo Campos, foi quem "deu a palavra final" para a sua candidatura no estado. O diretório mineiro, que até então em eleições anteriores apoiava o PSDB, teve a sua candidatura própria no Estado por imposição do diretório nacional. "Campos teve total influência na minha candidatura. Foi ele que no minuto final deu a palavra de que precisava de alguém que carregasse a bandeira do seu partido em Minas e que optava pelo meu perfil para carregar essa bandeira. Foi o momento que eu tive que aceitar a candidatura, inclusive eu que não tinha propósito de ser candidato", lembrou. Ele reforçou que continuará com a sua candidatura, inclusive com aprofundamento, para "estar à altura de Campos". "A melhor maneira de honrar a sua memória é fazer o que ele queria que fosse feito", ressaltou.
Com Agência Estado