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Estado de Minas

Candidatos ao governo de Minas lamentam morte de Eduardo Campos

Os dois candidatos ao governo de Minas cancelaram as agendas de campanha nos próximos dias


postado em 13/08/2014 20:32 / atualizado em 13/08/2014 20:48

Os candidatos ao governo de Minas, Fernando Pimentel (PT), Pimenta da Veiga (PSDB), e o companheiro de partido, Tarcísio Delgado (PSB), lamentaram a morte do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Ambos decidiram cancelar as agendas pelos próximos dias e citaram o legado do socialista para a política brasileira.

Para o petista, Eduardo Campos era “afável, inteligente e cordialíssimo, um grande quadro político”. “Perdemos um homem de bem, honrado, uma pessoa que teve a vida dedicada ao povo do seu Estado e do país. Acredito que, como eu, todo o mundo político brasileiro está sob forte impacto. Independentemente das questões partidárias, Eduardo deixou amigos, companheiros em todos os setores da vida política e social do Brasil”, disse Pimentel, completando que “o momento é de oração”.

Segundo Pimenta da Veiga (PSDB), o socialista tinha “espaço promissor” no futuro e a campanha à Presidência com ele teria mais qualidade. “Realmente uma tragédia, porque Eduardo Campos era um político moderno, um homem muito afável, muito elegante nas posições e, portanto, é uma perda muito grande para o país”, disse. O tucano contou que se encontrou com ele algumas vezes. “Eu me lembro das últimas vezes que nos encontramos. A última dela foi em um aeroporto, mas ele fez questão de conversar um pouco e eu achei muito interessante a conversa que tivemos. Tínhamos nos encontrado anteriormente no exterior até por acaso, num hotel, e a conversa com ele era sempre muito agradável, porque era um homem de muito conteúdo e nós tínhamos muitas afinidades”.

O candidato ao governo de Minas Gerais pelo PSB, Tarcísio Delgado, disse, em conversa com a imprensa, que o presidenciável Eduardo Campos, foi quem "deu a palavra final" para a sua candidatura no estado. O diretório mineiro, que até então em eleições anteriores apoiava o PSDB, teve a sua candidatura própria no Estado por imposição do diretório nacional. "Campos teve total influência na minha candidatura. Foi ele que no minuto final deu a palavra de que precisava de alguém que carregasse a bandeira do seu partido em Minas e que optava pelo meu perfil para carregar essa bandeira. Foi o momento que eu tive que aceitar a candidatura, inclusive eu que não tinha propósito de ser candidato", lembrou. Ele reforçou que continuará com a sua candidatura, inclusive com aprofundamento, para "estar à altura de Campos". "A melhor maneira de honrar a sua memória é fazer o que ele queria que fosse feito", ressaltou.

Com Agência Estado


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