Ao deixar o local, Lewandowski contou que durante sua gestão à frente do Supremo pretende facilitar e permitir que os juízes tenham "todas as condições de melhorar a prestação jurisdicional". "Seja do ponto de vista de equipamento, do ponto de vista humano e também, por que não, uma remuneração condigna", completou.
O ministro foi eleito na quarta-feira, 13, pelos colegas para assumir a presidência do STF. A posse deve ocorrer no início de setembro. Lewandowski é também vice-presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), João Ricardo Costa, disse acreditar em uma relação "republicana" da entidade com o atual presidente da Corte. A expectativa é de que as relações melhorem, na comparação com a gestão de Joaquim Barbosa. As entidades ligadas à magistratura acusavam Barbosa de não ouvir a categoria e assumir postura "isolacionista".
Diálogo
Lewandowski voltou a defender uma gestão pautada pelo diálogo entre o Judiciário e os demais poderes, associações e sociedade em geral.
O ministro defendeu também uma mudança na mentalidade dos magistrados para buscar meios alternativos de resolução de conflitos. "Não é mais possível que o judiciário mantenha sua postura tradicional. É preciso mudar a cultura da magistratura, parar com essa mentalidade de que todos os problemas sociais serão resolvidos mediante ajuizamento de processo", disse Lewandowski..