As pessoas envolvidas e próximas aos coordenadores de campanha em São Paulo são unânimes em defender que até o momento não houve nem "clima" para discutir ou aventar qualquer futuro político. O máximo que admitem que o caminho natural tende a uma candidatura de Marina, mas há uma resistência em falar do assunto antes do enterro.
De acordo com outro assessor, há alguns pontos de resistência dentro do PSB a ter uma chapa encabeçada pela ex-senadora, mas ele acredita que esses pontos serão vencidos. "Em todos os partidos tem isso. Mas eles não se uniram antes em torno de um programa? Não vejo por que não poderiam se unir agora em torno dela (Marina)", afirmou.
Diego Brandy, responsável pela campanha de televisão, admitiu a possibilidade da homenagem, mas disse formalmente que ainda aguarda um posicionamento político para dar seguimento ao seu trabalho. "Realmente não temos nenhuma informação ainda", disse a jornalistas.
Um dos assessores presentes no comitê de campanha, na zona sul de São Paulo, disse que há muitas questões burocráticas sobre as quais a equipe teve de se debruçar hoje. "Tivemos que mandar parar a gráfica, que imprimia os santinhos, viagens a serem canceladas, encontros, materiais, ninguém podia esperar uma coisa dessas"..