A nota da FAB ressalva, no entanto, ser esta área "bem distante da possível trajetória realizada pelo PR-AFA no dia 13 de agosto", que caiu após arremeter da tentativa de pouso na base aérea de Santos, matando o ex-governador Eduardo Campos e mais seis pessoas.
O aviso, segundo a FAB, "não afirma que haveria um VANT voando no momento" do acidente. A Força Aérea não descartou, porém, a possibilidade de existir algum vant operando no momento do acidente, assim como não descarta qualquer possibilidade que possa ter levado à queda do avião Cessna, que matou Eduardo Campos. "Todas as hipóteses são analisadas. Não descartamos nada", observou um oficial.
De acordo com a Aeronáutica, a equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) prossegue na apuração, analisando todas as informações recebidas e todas as possibilidades. A investigação feita pela FAB é para descobrir as causas que levaram ao acidente e emitir normas para tentar evitar que estas falhas possam se repetir e levar a novos desastres aéreos.
Os Comandos da Marinha e do Exército também foram consultados pelo Estado sobre a possibilidade de terem vants voando na área. O Exército informou que a 1ª Brigada de Infantaria Antiaérea, localizada no Guarujá, possui vant. Mas assegurou que "ele não estava sendo empregado ontem (quarta-feira) para treinamento", quando houve o acidente com o avião que transportava o ex-governador Eduardo Campos e sua equipe.
A Marinha, por sua vez, declarou que não tem nenhum navio da sua esquadra operando na região de Santos, em São Paulo. Portanto, prossegue a Marinha, "não há nenhum drone da Marinha na área de Santos", informou o Centro de Imprensa da Força Naval, atendendo a pedido do Estado..