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Estado de Minas

Consenso entre coligados da chapa 'Unidos pelo Brasil" aposta em Marina


postado em 15/08/2014 06:00 / atualizado em 15/08/2014 07:25

Com a morte de Eduardo Campos, dirigentes dos cinco partidos que compõem a coligação presidencial passaram a defender o nome da vice na chapa, Marina Silva (PSB), para assumir o comando da campanha ao Palácio do Planalto. Eles pontuam, entretanto, que Marina está diferente desde que iniciou a campanha com Campos e alguns pedem que ela reafirme compromissos da época em que ingressou no PSB, em novembro do ano passado.

Roberto Freire, deputado federal e presidente nacional do PPS, afirmou que a legenda vai “conversar com Marina”. Inicialmente, ele declarou que “o PPS tinha compromisso claro e muita confiança em Eduardo Campos”, sem citar o nome da ex-senadora. No entanto, afirmou que “não vê problema” na candidatura de Marina.

Já Eduardo Machado, presidente nacional do PHS, afirma que o nome de Marina é o mais natural à sucessão na chapa não por ela ser vice, e sim por ter popularidade. Ele espera que a decisão seja tomada em conjunto pelos seis partidos da coligação. “Não abrimos mão de que essa decisão passe por todos os partidos. Eu diria que é natural não em função de ela ser a vice, mas em função da popularidade que ela tem. Se algo acontecesse com a Dilma, eu não diria que o Michel Temer seria o candidato do PT.” Em 2010, Marina terminou as eleições em terceiro lugar, com 19,6 milhões de votos.

Luciano Bivar, presidente nacional do PSL, também considera natural que Marina assuma o lugar de Campos na chapa. Ele afirma, porém, que o PSL pode comungar com a Marina, mas é preciso que ela reafirme os compromissos de Eduardo, principalmente, com respeito à reforma tributária. “O próprio depoimento dela disse que ela conseguiu admirá-lo e acreditar no seu projeto. É uma questão natural a vice assumir a campanha.”

Miguel Manso, secretário nacional de Organização do PPL, avalia que a ex-senadora cresceu muito na campanha e aprendeu com Eduardo. “A Marina é uma pessoa que o próprio Eduardo via com muito carinho. Temos absoluta convicção de que é possível ter um projeto de desenvolvimento do Brasil com o cuidado que temos que ter.” “Com certeza agora temos que se reunir porque a coligação é quem decide quem vai assumir essa questão. Hoje o normal é a Marina ocupar o espaço majoritário”, ressaltou presidente do PRP, Ovasco Resende. 


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