"A Renata acompanhou toda a vida, ela é uma política, mas no momento acho muito difícil, mas impossível não é. Ela está com um filho pequeno, que é excepcional e de quem está cuidando pessoalmente", afirmou Eliana. "Acho muito difícil em razão dessa situação. Ela é uma mulher destroçada pela perda do marido".
A ex-ministra do STJ disse que ficou próxima de Campos e Renata e citou o fato de que ela sempre está com o filho menor, Miguel, dando banho e comida. "Foi um verdadeiro milagre ela não estar no voo. Em todas as viagens, ela estava sempre presente", afirmou.
Eliana disse ter chegado à política por atuação direta de Campos e de Marina Silva, a quem defendeu como nome "natural" para suceder o presidenciável do PSB na cabeça de chapa. "Ninguém a esta altura, faltando 45 dias para as eleições, seria um nome de consenso como o da Marina", destacou, ao lembrar que ela participou, juntamente com Campos, de toda a discussão sobre as propostas da coligação.
A candidata ao Senado admitiu que se sente "bem desprotegida" sem a presença de Campos.
Eliana, contudo, negou que esteja desanimada com a situação, uma vez que se aproximou bastante da senadora Lídice da Mata (PSB), que é candidata ao governo baiano e preside o PSB no Estado. "Tenho preocupação porque não sei como vai ficar o tamanho do partido, o financiamento, mas, sem dúvida alguma, continuo porque o meu projeto tem a ver com o ideário que Campos e Marina estavam pregando", afirmou. "Não vou desanimar, terei de dar continuidade"..