"O que eu defenderia, e olhando como observador, evidente que não faria sentido nessa conjuntura a Marina não ser candidata", disse.
O coordenador da campanha negou que integrantes da cúpula petista estejam procurando membros do PSB para pressionar por uma eventual desistência da candidatura. "Não é verdade. Se alguém do PSB tem uma leitura diferente, nós estamos abertos a ouvir. Mas não existe de nossa parte, que eu saiba, qualquer conversa com alguém do PSB para desestimular que o PSB tenha candidatura", afirmou. "Isso seria até um desrespeito."
Do PT, além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ligaram para Roberto Amaral - que acaba de assumir a presidência da sigla - a presidente Dilma, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, e até o ex-ministro José Dirceu - que ainda cumpre pena no regime semiaberto por sua condenação no mensalão. Segundo Marinho, essas ligações foram feitas na condição de "solidariedade".
Questionado se a entrada de Marina na disputa amplia as chances de segundo turno, Marinho disse que é "muito cedo para falar" sobre isso.
"Eu acredito na nossa força e que nós temos condições de reeleger a presidente Dilma independente de quem seja o adversário." Marinho disse ainda que especulações sobre isso são "eminentemente bola de cristal e isso ninguém tem". Para Marinho, é preciso esperar "passar o calor dessa emoção trágica para poder fazer uma analise mais pé no chão"..