"O ex-governador de Pernambuco era um dos representantes da boa política que mira, acima de tudo, os benefícios aos cidadãos, a gestão responsável da máquina pública, a busca pela justiça social. Em sua administração no Estado, espelhou-se em outras experiências exitosas como a de Aécio Neves no governo de Minas Gerais. A escola é a mesma e será continuada", defende o artigo.
A análise diz que Campos, assim como Aécio, "encarnava o desejo de mudança manifestado por quase 70% dos brasileiros em todas as mais recentes pesquisas de opinião". "Este sentimento permanece e não se abaterá com a tragédia. Pelo contrário: continuará a ser o principal motor dos novos rumos que os cidadãos pretendem ver o país tomar a partir de 2015", diz.
Segundo o texto, Campos personificava o "vigor da juventude" que, destaca, não deixará de estar presente quando os brasileiros estiverem escolhendo nas próximas semanas os novos caminhos que o País deve trilhar. A análise diz que as candidaturas de oposição, tanto a do PSB como a do PSDB, representam "o sentimento de união em favor do país em contraposição ao modelo que prefere dividir para conquistar, atacar para triunfar, difamar para confundir".
"O Brasil perdeu ontem (quarta-feira, 13) um protagonista importante da boa política. Mas o mais relevante é que valores e crenças que Eduardo Campos abraçava continuarão sendo respeitados e honrados por quem continuará a travar este bom combate.