"É hora de mandar o Sarney para a oposição", diz o texto inicial da propaganda. Logo depois, Campos aparece em um auditório circular, rodeado por uma pequena plateia, na qual está a candidata a vice, Marina Silva. "A presidenta Dilma criou 39 ministérios. Deu um ministério a um afilhado de Sarney, outro de Renan Calheiros, que é senador, outro prá lá, outro pra cá, e ela passou um bocado de tempo sem conseguir votar nada que ela queria no Senado - porque eles queriam mais, queriam mais. Ia para quantos ministérios, 80, 90, para 100? Não existe isso", critica o peesebista.
Em tom sereno e com uso de muitas expressões coloquais, Campos ressalta a "pressão" e o "calor" do povo, nas manifestações, que teria obrigado o Congresso a legislar. "O povo foi pra rua em junho, tá lembrado? Encheu aquela Esplanada (dos Ministérios) de estudante, desceu gente de desempregado daquela periferia de Brasília, de funcionário público...
Depois, o candidato volta a critica os parlamentares que em outras ocasiões chamara de "velhas raposas". "Eu e a Marina somos os únicos candidatos que estamos dizendo, de agora, a gente está mandando avisar pela imprensa: Avisa aí ao Sarney, ao Renan, ao Collor, que nós vamos chegar e que eles vão para a oposição. No nosso governo, conosco, eles não vão trabalhar. O Sarney já desistiu de ser candidato. Já partiu, você entendeu, não?"
Por fim, sem pedir votos explicitamente - a propaganda sequer exibe o número da chapa - Campos encerra dizendo que "é preciso que tenha alguém que faça isso. Senão, não vai, não tem jeito."