Com gibão de couro surrado, mas vaidosamente ornamentado, e o chapéu de cangaceiro, que na versão moderna ganhou um verniz azul, Gidelson Tenório Silva, de 68 anos, chamava a atenção.
"Há três anos, o doutor Eduardo foi inaugurar um posto da polícia no Morro do Bom Jesus, em Caruaru.
Houve quem reclamasse do tom político do evento. "Sou petista, mas admiro Eduardo e acho que perdemos muito. Só fiquei triste que muitas pessoas tentaram transformar o velório, um momento de pesar e dor, em campanha", disse a professora aposentada Eurentina Maria de Freitas, de 75 anos.
Muitos não conseguiram chegar até o caixão - uma frustração que manteve inabalável a devoção pela família. Lídia dos Santos, de 41 anos, mandou fazer um banner especialmente em homenagem a Campos e uma camisa com sua foto.
Na internet
Muitas das pessoas que passaram pelo velório fizeram fotos de si mesmas, as chamadas selfies, com o caixão ao fundo. A atitude motivou intenso debate nas redes sociais.
Uma das fotos mostrava uma mulher sorrindo para o celular segurando com o braço estendido tendo o caixão de Campos ao fundo. "Selfie em velório é no mínimo abominável. Sorrindo então, torna a pessoa imbecil", comentou uma internauta no Twitter..