Brasília – Com o início nesta terça-feira do horário eleitoral gratuito, serão 100 minutos diários na televisão e no rádio, divididos em duas doses, com exceção dos domingos.
O advogado e consultor eleitoral Flávio Britto acredita que o horário gratuito continuará tendo papel predominante nessas eleições. “A TV e o rádio continuam sendo os meios com maior penetração. Ali, o candidato fala para eleitores de todas as classes sociais e do país inteiro, inclusive nos chamados rincões. É uma chance para o candidato expor suas ideias e é onde o eleitor efetivamente toma conhecimento da trajetória de cada um; é o que dá início de fato ao debate”, defende ele.
A opinião é compartilhada pelo doutor em ciência política Leonardo Barreto. “Os candidatos falam sobre os temas que querem pautar, ignoram o que eles não querem, e eventualmente respondem as críticas que lhes são feitas”, afirma. Para ele, a morte de Eduardo Campos deve mudar a tônica dos discursos. “Marina, a princípio deve ressaltar a questão dos valores morais e éticos; Aécio deve bater na tecla da gestão e da eficiência e Dilma deve repetir a estratégia bem sucedida da última campanha, da comparação entre os governos do PT e do PSDB.”.