Um dos fundadores da Rede Sustentabilidade, Sirkis exemplificou que o próprio Eduardo Campos, morto em acidente aéreo na quarta-feira passada, não teve agenda com candidatos à reeleição, os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Beto Richa (PR).
"Eu vejo que essa é uma questão muito mais do partido no âmbito estadual e a candidatura a Presidência, seja com Eduardo, seja com Marina, tem que ter a liberdade de transitar de uma forma até mais ampla do que isso", afirmou ele, em entrevista após a missa de sétimo dia em homenagem a Campos e os demais mortos no desastre aéreo.
Sirkis destacou que, "se fosse chamado a opinar sobre o assunto", permitiria aos candidatos a governador usarem materiais com Marina. Mas ele ponderou que a campanha dela é feita de uma forma "mais direta" com os candidatos a deputados federal e estadual. "Não há tempo para dizermos 'este sim, este não'", disse.
Para o deputado do PSB, a situação do Rio de Janeiro "é muito peculiar". Segundo ele, o acordo fechado no Estado - o partido apoia a candidatura ao governo do petista Lindbergh Farias - vai ser seguido e Marina vai fazer uma campanha no Estado para o "povão, na rua". "A potencialidade da Marina no Rio é gigantesca, ela teve 31% no primeiro turno (em 2010) e eu acho que ela pode crescer muito mais do que isso", afirmou Sirkis, que coordenou a campanha passada dela no Estado..