Everaldo defendeu o ideal neoliberal do Estado mínimo, reduzindo o número de ministério dos atuais 39 para 20, e disse que vai fazer "privatização em tudo o que for possível".
"Tudo o que for possível vamos passar para a iniciativa privada e alocar na saúde, educação e segurança pública", afirmou. Everaldo negou, no entanto, ter intenção de privatizar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, instituições que, segundo ele, "representam a segurança do sistema financeiro".
Everaldo foi o quarto presidenciável entrevistado pelo programa - já participaram a presidente Dilma Rousseff, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Com a morte de Campos, no dia seguinte à entrevista, o JN abriu espaço para quem for concorrer em seu lugar. O nome de Marina Silva deve ser confirmado nesta quarta-feira, 20, e sua entrevista deve ocorrer na semana que vem, ainda sem data definida.
Pastor Everaldo criticou o aparelhamento do governo Dilma. "Ela contrariou os princípios que eu acredito.
Ligado à Assembleia de Deus, o candidato dirigiu-se ao telespectador nas suas considerações finais como "meu irmão e minha irmã" para defender temas simpáticos ao eleitorado evangélico. Disse que ser favorável à "vida desde a concepção" e "à família como está na Constituição brasileira", numa referência ao posicionamento contrário ao aborto e ao casamento homossexual. "Somos um país democrático e respeito todas as pessoas, mas casamento para mim é homem e mulher", disse o candidato, que também é contra a legalização das drogas.
Entrevistas Estadão
Nesta quarta-feira, 20, Pastor Everaldo será entrevistado ao vivo no estúdio da TV Estadão. A transmissão começa às 16 horas no portal estadao.com.br e no canal do Estadão no YouTube. Internautas podem enviar perguntas pelas redes sociais. A série Entrevistas Estadão vai entrevistar até a próxima semana os principais candidatos à Presidência da República. .