O candidato do PMDB ao governo paulista, Paulo Skaf, questionou a gestão tucana, no primeiro programa eleitoral gratuito da TV, exibido na tarde desta quarta-feira, 20. Ao falar sobre seu principal adversário, Geraldo Alckmin, Skaf disse gostar do governador, mas afirmou não entender como o "povo se contenta com tão pouco". Alckmin, por sua vez, usou o programa para destacar sua experiência à frente do Palácio dos Bandeirantes e o candidato do PT, Alexandre Padilha, apresentou sua biografia ao eleitor.
Skaf tem o maior tempo de exposição na TV na comparação com seus adversários - 5min58s, contra 4min51s de Alckmin e 4min22s de Padilha. Além dos ataques a Alckmin, o candidato procurou enfatizar seu mote de campanha, apresentando-se como um "novo caminho" na política paulista. Na parte final, o programa apresentou a biografia do empresário e destacou sua gestão à frente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), do Sesi e do Senai.
Alckmin
A exemplo do programa veiculado no rádio nesta manhã, o candidato do PSDB à reeleição procurou mostrar a imagem de um gestor experiente. "Ninguém vira governador do maior Estado do Brasil da noite para o dia", diz o locutor, em referência aos seus principais adversários, que tentam assumir um cargo ao governo pela primeira vez.
Ao longo do programa, a campanha tucana mencionou as obras executadas no Metrô e na CPTM, a ampliação do Rodoanel e das unidades do Poupatempo. Em sua fala, Alckmin usou o discurso da continuidade e da segurança. "Tem sido sempre assim e vai continuar assim", afirmou.
Padilha
A campanha petista priorizou a biografia do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, ainda pouco conhecido em São Paulo. Familiares do petista apresentaram o candidato ao eleitor usando um tom emotivo e procurando destacar a sensibilidade social do petista. Depois das declarações da esposa e dos pais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também falou. "Quando conheci aquele jovem, me identifiquei. Ao meu lado, ele trabalhou para aprovar os principais projetos deste País", disse.
Padilha ainda lembrou ter feito parte do governo Dilma, quando comandou o Ministério da Saúde e criou o programa Mais Médicos. Apenas o petista mencionou o nome do candidato do partido à Presidência da República durante o horário eleitoral.