"Não sei contra quem (numa referência a entrada de Marina Silva como cabeça de chapa do PSB), mas vou e vou ganhar para mudar o Brasil", disse o tucano.
O candidato do PSDB voltou a criticar "a leniência do governo petista" que, segundo ele, é responsável por colocar em risco as conquistas do país. E prometeu: "Vamos garantir o reajuste digno do salário mínimo, vamos corrigir a tabela do Imposto de Renda e resgatar o salário dos aposentados brasileiros".
Aécio pediu apoio da classe trabalhadora em sua caminhada na disputa pela Presidência da República. "Estamos a 45 dias de mudar efetivamente o Brasil, porque o país não pode mais ser governado por um grupo político que só tem um projeto de poder e não um projeto para o país. Ou é a nossa vitória ou serão mais quatro anos de atraso", disse.
O candidato recebeu uma pauta de reivindicações dos trabalhadores num documento que alerta para a necessidade de combate à inflação. "O atual governo de Dilma Rousseff tem desrespeitado os trabalhadores na medida em que nega o diálogo com as lideranças sindicais", diz um dos trechos do documento, assinado pelas três centrais.
Na pauta de reivindicações, entregue ao candidato tucano, constam, entre outras medidas, a correção da tabela do IR, a valorização do salário mínimo, o fim do fator previdenciário, a valorização das aposentadorias e a redução da jornada de trabalho sem redução salarial.
Vários líderes sindicais e correligionários discursaram. Uma das críticas mais fortes partiu do presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
No fim do evento, Aécio não deu entrevista, à imprensa alegando que estava rouco. O governador e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), que acompanhou Aécio em uma agenda na manhã desta quarta, não participou do evento com sindicalistas, como estava previsto em sua agenda. Alckmin enviou como representante um de seus coordenadores de campanha, o ex-secretário da Casa Civil Edson Aparecido..