O PSL era um dos seis partidos que formavam a coligação em torno da candidatura de Eduardo Campos, morto em acidente aéreo em Santos (SP) na semana passada.
Segundo ele, pesou na decisão a desconfiança de que a Marina não cumprirá os acordos feitos inicialmente por Campos. Apesar de alguns integrantes da cúpula do PSB afirmarem que todos os compromissos construídos por Campos serão cumpridos por Marina, o presidente do PSL afirma que nenhum deles pode falar pela ex-ministra. Além disso, ele contou que não foi procurado por Marina para fazer a composição na chapa.
O presidente do PHS, Eduardo Machado, mostrou-se contrariado com a decisão da cúpula do PSB de indicar o nome do deputado Beto Albuquerque para ser o vice na chapa de Marina Silva. Machado disse não contestar o nome, mas a forma como foi conduzido o processo, em que o partido não foi chamado para opinar. "Achei deselegante. Foi feito sem discutir internamente. Mas estamos 100% com Marina em razão de Beto Albuquerque ter o apoio dos familiares de Eduardo Campos", disse.
Está previsto para esta quinta-feira, dia 21, um encontro com todos os integrantes da coligação na sede do PSB em Brasília em que será formalizada a nova chapa presidencial - que será encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)..