Sobre o Código, que foi fortemente criticado pelo grupo de Marina quando sancionado, ela defendeu a criação de meios que possibilitem o aumento da produtividade e que se compreenda que "existe na lei um conjunto de medidas que precisam ser tomadas pela recuperação das áreas degradadas e o apoio a investimentos para aumentar a produtividade "sem precisar mais derrubar".
Ela disse que, quando ocupou o Ministério do Meio Ambiente, na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o desmatamento caiu e o desenvolvimento aumentou. "Temos hoje situação em que o desmatamento cresce a produtividade cai. Tínhamos uma situação inversa, que é o desejado", concluiu.
Perguntada se pretendia, sendo eleita presidente, promover alterações no Código, Marina respondeu: "as leis que não são cláusula pétrea, estão sempre abertas para o debate, como o próprio Código Florestal. O próprio governo federal pode apresentar uma proposta para melhorá-lo. Mas nosso compromisso agora é de implementá-lo.
Meta de inflação
A nova cabeça de chapa pelo PSB afirmou que desde 2010 assumiu posição em defesa do sistema de metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal. Ela também se disse favorável à autonomia do Banco Central e lembrou que seu ex-companheiro de chapa, Eduardo Campos, morto na semana passada em um acidente aéreo, advogava que essa autonomia fosse formal. Ela disse que o tema - se a autonomia precisaria ser formal ou não - está em discussão pela equipe do programa de governo da coligação e que sua decisão virá após posicionamento dessa área.