Candidato pela terceira vez à Presidência da República, Levi Fidelix, do PRTB, mantém como principal bandeira de campanha a construção do aerotrem, um veículo de transporte sobre trilhos suspensos, ideia que defende desde a primeira vez que concorreu ao cargo, em 1996.
O presidenciável defendeu mudanças no modelo de desenvolvimento do país, de bancário-financeiro para um sistema voltado para a produção e a produtividade, um novo pacto federativo e a reforma tributária. Fidelix propôs ainda remédios acessíveis para todos; a transformação do Bolsa Família em salário família integral, com trabalho obrigatório para todos; e prioridade para o social com responsabilidade voltada para saúde, educação, habitação e segurança eficientes.
O candidato do PRTB pretende também estabelecer imposto zero para os remédios, que, segundo ele, são atualmente taxados de 33% a 84%. “É um absurdo porque ninguém toma remédio porque quer e sim porque precisa”. Fidelix considera extremamente deficiente o atendimento de saúde em todo o Brasil.
Outra proposta de Fidelix é criar um banco próprio para a juventude, que seria chamado de BNDES-Juv. Ele explicou que a missão do BNDES-Juv será dar crédito a todas as pessoas que se formarem no ensino superior. “Assim o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] poderá financiar a compra de equipamentos para os recém-formados, para facilitar a entrada deles no mercado de trabalho”. O candidato pretende ainda implantar o Programa Brasil 21, que consiste em gerar chances de estudo e trabalho para as novas gerações.
Levy Fidelix garantiu que, se for eleito, fará uma revolução na infraestrutura nacional no curto, médio e longo prazos. Para ele, é preciso investir em ferrovias, portos e estradas. “Vou criticar bastante essa questão da infra-estrutura deficiente e quero, na área da energia, a atômica, porque é fundamental que não nos limitemos à energia hídrica. Nós temos bastante urânio aqui no Brasil, por que não espalhar usinas pelo país?”, questionou.
Com Agência Brasil