Durante a caminhada, o peemedebista foi acompanhado por lideranças das comunidades e pelo vereador e líder do PMDB na Câmara de São Paulo, Ricardo Nunes. Em um dos momentos, Skaf mostrou uma cobrança da Sabesp endereçada a uma moradora da Rua Maria Trevisani que chegou às suas mãos por meio de Nunes. "A preocupação do governo de São Paulo é pôr o esgoto para cobrar o esgoto, mas joga (os dejetos) direto nos rios", disse, em referência aos córregos com esgoto a céu aberto na região que desembocam na represa Guarapiranga. Ele chegou ainda a acusar o governo de São Paulo de ser o principal responsável pela poluição dos rios.
Em nota, contudo, a estatal afirmou que a residência no referido endereço está conectada à rede coletora. "Seu esgoto é enviado para a Estação Elevatória de Esgoto Jardim Vera Cruz, que o bombeia para tratamento na ETE Barueri", explicou a Sabesp, que alegou ter feito um teste na quinta-feira, 21, mesmo comprovando a ligação do imóvel à rede de esgoto.
A Sabesp afirmou ainda que atende a 10.600 pessoas que possuem endereço regularizado nos dois bairros. Segundo a estatal, cerca de 11.300 pessoas vivem em imóveis não regulares na região.
Procurada, a assessoria de Skaf disse que, apesar das ligações de água, o esgoto da região é jogado nos córregos e que o vereador Ricardo Nunes poderia explicar o caso da conta de água.
Metrô
O peemedebista prometeu ainda a expansão da Linha-5 Lilás do Metrô até o Jardim Ângela, uma antiga promessa do governo estadual que ainda está em fase de estudos técnicos. A assessoria da campanha de Skaf não quis comentar sobre as obras..