Vaccari disse que não conhece o advogado e que, entre 2005 e 2006, época da operação com o Petros, não era tesoureiro do PT, mas sindicalista. Ele lamentou a acusação do depoente, segundo a qual, “possivelmente”, tratava de fundos de pensão na CSA. O tesoureiro também afirmou que está à disposição da Justiça para eventuais esclarecimentos.
As empresas Mendes Junior e Grupo Sanko também foram citadas no depoimento de Carlos Alberto Costa à PF. A Mendes Junior afirmou por meio de nota que todos os seus contratos "são feitos estritamente de acordo com as normas legais”. O Grupo Sanko, ao qual pertence a empresa Sanko Sider, por sua vez, divulgou nota na qual afirma "estranhar" a insistência em tentarem associá-la a "atos e atividades com as quais não temos nenhuma relação".
"O Grupo Sanko, conforme já reiterou, não tem e nunca teve contas bancárias no Exterior. Todos os pagamentos do Grupo Sanko foram feitos, sem qualquer exceção, por intermédio do Banco Central do Brasil, e devidamente auditados pela Receita Federal. Eventuais dúvidas a respeito das operações do Grupo já foram pronta e devidamente esclarecidas, com toda a documentação necessária, às autoridades competentes. Continuamos estranhando a insistência em tentarem nos associar a atos e atividades com as quais não temos nenhuma relação", afirma a nota.
O jornal não conseguiu ontem contato com outras pessoas e empresas citadas pelo advogado, como Petros, Adarico Negromonte e Cláudio Mente. Também não foi localizado Humberto Grault. .