Anteriormente, a candidata havia esclarecido que não estaria em palanques do PT e do PSDB sem citar casos de outras legendas, como o PMDB. "Alguns palanques que foram feitos, como no caso do Mato Grosso e outras realidades, a coordenação da campanha ainda vai se reunir. O certo é que Beto (Albuquerque, vice) irá suprir a presença de Eduardo junto àquelas candidaturas", disse.
Marina reforçou que ela, ao lado do vice Beto Albuquerque, manterão os compromissos assumidos por Eduardo Campos. Ela disse que o programa de governo servirá de "base de estabilização" da campanha e citou propostas como a educação em tempo integral, o passe livre estudantil, a construção de creches e o aumento dos recursos para a saúde como prioritários. "Nós vamos dar continuidade a esse processo, infelizmente sem o Eduardo", afirmou a ex-senadora, ao reiterar que mantém um sonho de mudança na política brasileira.
Ela falou também que a dinâmica da campanha continua a mesma mesmo após a saída do coordenador-geral Carlos Siqueira e de outros correligionários. "O PSB mantém a titularidade de todas as coordenações, é um compromisso que assumi desde o começo com o PSB", afirmou.
Marina disse que o deputado Walter Feldman é o adjunto e que a titularidade da coordenadoria-geral da campanha é da deputada Luiza Erundina (PSB). Desde o início da campanha, quando Eduardo Campos era cabeça de chapa e Marina Silva vice, foi definido que todas as coordenadorias seriam exercidas em pares, com um representante do PSB e outro da Rede Sustentabilidade, o projeto de partido da ex-senadora.
Mandato
A candidata evitou responder se ficará no PSB durante todo o mandato caso seja eleita em outubro.