Dilma afirmou que o país tem obras de dimensões muito variadas, cada uma com suas particularidades, e citou a visita que fez ontem ao projeto de interligação da bacia do São Francisco. "Eu olho essas obras, olho hidrelétricas, e além disso recebo e participo de todos os atos de governo", revelou. "Porque estamos numa época bendita, a tecnologia permite que se acompanhe tudo o que você quiser em tempo real.
A presidente também disse que o Brasil passou muito tempo sem investir em mobilidade urbana. "Não se investia de forma planejada em metrô nem em outros transportes sobre trilhos. E não se pensava em como integrar tudo isso, tendo em vista uma passagem mais barata", afirmou. "Nós começamos a fazer isso no final do governo Lula, quando começamos a ter mais recursos para investir. Mas isso só ganhou um corpo agora no meu governo."
De acordo com a presidente, o governo federal destinou R$ 93 bilhões à mobilidade urbana na primeira parte do seu mandato e outros R$ 50 bilhões após os protestos de junho do ano passado. "Uma das grandes reivindicações (das manifestações) era mobilidade urbana", falou. Ela também destacou que foi investido quase R$ 1 bilhão só na ampliação da malha de trem urbano da região metropolitana de Porto Alegre, para completar o trecho entre as cidades de São Leopoldo e Novo Hamburgo.
Dilma chegou ao local da coletiva de trem. Acompanhada de militantes e do ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, ela embarcou na estação Santo Afonso, em um vagão comum, que já estava ocupado por passageiros. Desceu duas paradas depois, na estação Fenac. Após a entrevista, ela visitaria instalações do Aeromóvel de Porto Alegre antes de participar de comício do PT na capital gaúcha..