Dilma afirmou que o Brasil ainda sofre as consequências da crise econômica internacional, mas disse que elas não recaíram nem sobre o emprego nem sobre os salários. Ela lembrou que, em sua gestão, foram criados 5,4 milhões de postos de trabalho e criticou "eles", da oposição, que, de acordo com a presidente, defendem o combate à crise por meio do "tarifaço", da elevação de impostos, do aumento do desemprego e do arrocho salarial. "Nós não enfrentamos a crise pelo método tradicional", disse.
Respondendo à pergunta de um jornalista, a candidata à reeleição também afirmou que não acabará com o fator previdenciário em um possível segundo mandato e que, por enquanto, não avaliou a questão. Segundo ela, qualquer mudança nesse sentido tem que levar em conta o envelhecimento da população brasileira.
"Acho que quem diz que vai acabar com o fator previdenciário tem que explicar como é que paga. Todo mundo, para ser presidente da República, tem a obrigação de explicar para a população que não está fazendo demagogia. Se acabar (com fator previdenciário), como é que paga, como fica a conta pública", afirmou.
À noite, Dilma participa de comício do PT na capital gaúcha. Ela dorme na cidade e, neste sábado, 23, cumpre agenda de campanha no Rio Grande do Sul..