Em campanha pelo interior de Minas, os dois principais candidatos ao governo do estado fizeram ontem promessas para a saúde, a educação, o desenvolvimento econômico e o combate à seca. Enquanto Fernando Pimentel (PT) anunciou, em Capelinha, no Vale do Jequitinhonha, a contratação das obras para o câmpus da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) que, segundo ele, já está incluído nos projetos do governo federal; Pimenta da Veiga (PSDB) assegurou, em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, a conclusão das obras do Hospital Regional, iniciadas pelo governo de Minas para atender a população de 85 municípios da região, estimada em 1,5 milhão de habitantes.
Em campanha ao lado do ex-governador e candidato ao Senado Federal Antonio Anastasia (PSDB), Pimenta fez na cidade carreata e caminhada no centro comercial e no mercado de Governador Valadares. O candidato do PSDB ao governo mineiro expôs suas propostas para a economia que, segundo ele, impulsionarão o desenvolvimento dos municípios da região. “Vamos atrair investimentos para cá e vamos buscar que as empresas instaladas aqui ampliem seus negócios. Queremos criar condições de crédito, condições tributárias para que a região de Valadares possa ter uma economia muito forte”, destacou.
Infraestrutura
No Vale do Jequitinhonha, Fernando Pimentel prometeu políticas específicas em áreas com seca, saúde e geração de empregos. “Nos últimos 12 anos o Vale do Jequitinhonha não foi prioridade para o governo do estado. Agora, no nosso governo, será”, garantiu. Segundo o candidato, o Vale convive com dois grandes problemas: a seca e a falta de desenvolvimento econômico. “O governo do estado não criou nenhuma estratégia, nem fez nenhuma barragem. É isso que vamos fazer assim que chegarmos ao governo do estado”, disse Pimentel.
Também os tucanos dirigiram crítica à centralização de recursos nas mãos do governo federal, deixando estados e municípios dependentes de repasses de verbas. O ex-governador Antonio Anastasia defendeu a necessidade de fortalecimento da federação. “Com mais recursos, o problema local poderá ser resolvido localmente. Precisamos combater a excessiva centralização, hoje abusiva, dos recursos em Brasília”, afirmou o candidato ao Senado.