"O documento a que tiveram acesso não é o documento que Eduardo e eu revisamos. Então não posso falar de coisas que não são do documento da campanha", desconversou a ex-senadora. Perguntada sobre o que fala o documento que ela diz se o definitivo, Marina disse que o documento "fala em aprofundar a democracia, que significa a valorização das instituições". Para a ex-senadora, as instituições precisam estar ligadas à sociedade brasileira.
Para isso, de acordo com Marina, é preciso que haja meios de conectar os representantes e representados. "Esse é o esforço que estamos fazendo, respeitando sobretudo o desejo que a sociedade tem de melhorar a qualidade da política, das instituições públicas", disse a ex-senadora.
Conforme reportagem publicada hoje pelo jornal Estadão, a proposta que conta do programa preliminar defende a ampliação dos canais de democracia direta, como plebiscitos e consultas populares, e o controle das atividades dos políticos por conselhos sociais.
Segundo o texto do programa, que ainda pode sofrer alterações substanciais, de acordo com integrantes da campanha, essas mudanças pretendem ser a resposta da candidatura às manifestações populares ocorridas em junho do ano passado. "Elas revelaram ao mesmo tempo o distanciamento entre governos e população e o desejo de mudança na forma de administrar", diz o texto prévio..