A presidente disse que foi comunicada que a CNBB vai promover, no feriado de 7 de Setembro, um grande esforço para recolhimento de assinaturas para a realização de um plebiscito sobre a reforma política. "Do ponto de vista do governo apoiamos essas iniciativas que busquem uma reforma política que torne as instituições do tamanho do Brasil", afirmou.
Dilma disse que apenas uma reforma política feita via consulta popular trará força para que o tema vingue e que a pauta não é específica de nenhum dos três poderes da República. Dilma defendeu mais ética no processo político-eleitoral e afirmou que é preciso que a sociedade se mobilize e apresente suas propostas sobre a reforma política.
Sobre uma das bandeiras do PT no debate, o financiamento público de campanha, Dilma disse que o governo "não quis pautar ninguém" ao encampar o tema no Congresso Nacional - que foi fortemente criticado por partidos aliados e acabou não vingando.
Preparação para primeiro debate
Sem agenda oficial, a presidente passou a manhã no Palácio da Alvorada, sua residência, onde recebeu os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Comunicação Social, Thomas Traumann; além do assessor da campanha, Franklin Martins. Dilma se dedicou à preparação para o primeiro debate entre os candidatos à Presidência, a ser realizado nesta terça-feira à noite, na TV Bandeirantes, em São Paulo..