“É oportuno que se faça isso para ter mais transparência e mais ética nas relações político-eleitorais e também uma discussão muito clara sobre a questão do financiamento público de campanha”, disse a candidata, durante entrevista a jornalistas no Palácio da Alvorada.
Dilma abordou o tema após ter recebido dom Raymundo Damasceno, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no Palácio do Planalto, antes de conceder a entrevista. Os dois conversaram sobre um projeto de lei de iniciativa popular sobre a reforma política escrito pela CNBB, a Ordem dos Advogados do Brasil e várias outras entidades.
“Acredito que o que nós temos que fazer é mobilizar toda a sociedade para que apresente suas propostas e submeter depois isso a uma forma de organizá-las e discutir ou em um processo de plebiscito, mas certamente com consulta popular, porque senão ninguém terá força para aprovar uma reforma política”, completou.
Dom Raymundo disse que, de 1º a 7 de setembro, a CNBB vai intensificar a coleta de assinaturas para o projeto e para uma proposta de uma Constituinte Exclusiva do Sistema Político. O objetivo é recolher 1,5 milhão de assinaturas em todo o Brasil para que o projeto possa tramitar no Congresso Nacional. A CNBB promove, no próximo dia 16, um debate com os candidatos à Presidência em Aparecida (SP). O arcebispo disse que também já se reuniu com os candidatos Aécio Neves (PT) e com Marina Silva (PSB).
Sobre o episódio em que uma moradora do sertão da Bahia recebeu uma prótese dentária um dia antes de gravar imagens para seu programa eleitoral na última quinta-feira (21), a candidata classificou-o de lamentável. Segundo Dilma, a trabalhadora rural Marinalva Gomes Filha recebeu a prótese por meio de um dos programas do governo federal, o Brasil Sorridente. “Ali, em um município próximo a Batatinha tem uma unidade do Brasil Sorridente, lá tem o laboratório de prótese.
Com Agência Brasil.