“Ela gostou muito, disse que a ideia é maravilhosa e que vai levar para todo o Brasil", disse Garotinho, em entrevista no Estádio do Bangu, depois que a presidente deixou o local. Foi uma visita rápida. Repórteres, isolados em um balcão no segundo andar, a acompanharam de longe e de cima. Tensa, a assessoria da campanha chegou a cogitar permitir que fotógrafos e cinegrafistas só registrassem a chegada da candidata e, durante a refeição, ficassem do lado de fora.
Os fiscais explicaram que acompanharam a visita porque é proibido por lei discursar, pedir voto em prédio público ou associar de qualquer forma um candidato a uma obra. O restaurante popular, que serve refeições a R$ 1, com subsídio, foi construído na gestão de Garotinho à frente do Palácio Guanabara, para cerca de 3.800 pessoas por dia.
Reunião
À tarde, a presidente Dilma deu uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto, informando que à noite se reuniria, na sede do governo, com o conselho político da campanha, integrado por representantes dos nove partidos da coligação que a apoia (PT, PMDB, PSD, PP, PR, PROS, PDT, PCdoB e PRB). Segundo ela, o objetivo do encontro era discutir estratégias para a campanha. “Esta reunião de hoje é uma reunião muito mais colaborativa do que de cobrança, é uma reunião em que se constrói as estratégias e os caminhos de nossa campanha”, informou a presidente. Dilma não quis comentar a ascensão da candidatura de Marina Silva nas pesquisas, mas afirmou que a campanha está no começo e que “muita água ainda vai passar debaixo da ponte”..