O jornalista paulista Rui Costa Pimenta afirmou, nesta quinta-feira que a luta do Partido da Causa Operária (PCO) é mostrar que o modelo democrático é “coisa do passado”. Terceiro a ser ouvido em uma série de entrevistas feitas pela rádio CBN, o presidenciável também defendeu um polêmico modelo de governo, que visa armar as pessoas e criar milícias populares para combater o crime no país.
O candidato, que disputa o cargo de presidente da República pela quarta vez, afirmou que o “povo não sabe o que é o Brasil”. Questionado se sua visão política subestima a capacidade do povo de escolher em quem votar, ele afirmou que o grande problema dos eleitores é que eles só têm um conhecimento parcial sobre os candidatos. “Cada um vota de acordo com as informações que tem”.
Rui Pimenta afirmou que a maioria da população desconhece que os candidatos que aparecem mais em debates não são os únicos. “Eu mesmo sou candidato pela quarta vez e, quando eu abordo as pessoas na rua, tem gente que não sabe disso”, reclamou o presidenciável, que também tem 0% das intenções de voto de acordo com a pesquisa do Ibope, divulgada na terça-feira (26/8).
O modelo de democracia, segundo o candidato, “é coisa do passado”. “Como sistema, a atual democracia, impulsionada pela burguesia, é uma coisa totalmente falida”, explicou. O representante do PCO na disputa pela Presidência polemizou ao debater a questão da segurança pública. Ele defende um modelo em que será possível legalizar o armamento das pessoas e a criação de milícias populares, composta por associações sociais e moradores. “A diferença é que as [milícias] do Rio de Janeiro surgem dentro do aparelho do estado. As que proponho são feitas pela população”.
O discurso do candidato foi finalizado apoiando que as pessoas têm o direito de se armarem para se defender. “É um direito democrático que nós sempre defendemos. (...) A polícia é uma burocracia estatal. Nesse sentido, ela atende às necessidades do Estado e por isso é facilmente corruptível”, criticou.
Perfil
Presidente Nacional do PCO e editor do jornal Causa Operária, o jornalista paulista Rui Costa Pimenta, 57 anos, disputa o cargo de presidente da República pelo Partido da Causa Operária (PCO) pela quarta vez. O bancário Ricardo Machado concorre como vice-presidente da chapa. O partido não fez coligação com nenhuma legenda. Ele começou a vida política com a militância estudantil contra a ditadura militar. Depois desse período, Rui Costa Pimenta entrou na luta sindical e começou a trilhar o caminho da política partidária. Ele participou da fundação do Partido dos Trabalhadores, mas divergências com a direção da sigla o levaram a romper com o PT, em 1992. Em 1995, Pimenta encabeçou a criação do PCO. Pela legenda, ele se candidatou a vereador, em 1996, deputado federal, em 1998, e prefeito de São Paulo, em 2000.
Programa de governo
A defesa principal do candidato é “um programa revolucionário e socialista em oposição a todos os demais candidatos e seus programas burgueses e de defesa do capitalismo, lançando candidatos que sejam a expressão da luta do povo, em particular da luta operária, às eleições em todos os níveis e em todos os lugares”. O lema da campanha é a defesa da “Revolução, do Governo Operário e do Socialismo”. A proposta de salário mínimo de R$ 3,5 mil, a jornada máxima de trabalho de 35 horas semanais, a isenção de pagamento de todos os serviços públicos para os desempregados, um imposto único sobre o capital e as grandes fortunas, o fim da repressão aos sem-terra e a expropriação do latifúndio estão entre as prioridades.
O candidato, que disputa o cargo de presidente da República pela quarta vez, afirmou que o “povo não sabe o que é o Brasil”. Questionado se sua visão política subestima a capacidade do povo de escolher em quem votar, ele afirmou que o grande problema dos eleitores é que eles só têm um conhecimento parcial sobre os candidatos. “Cada um vota de acordo com as informações que tem”.
Rui Pimenta afirmou que a maioria da população desconhece que os candidatos que aparecem mais em debates não são os únicos. “Eu mesmo sou candidato pela quarta vez e, quando eu abordo as pessoas na rua, tem gente que não sabe disso”, reclamou o presidenciável, que também tem 0% das intenções de voto de acordo com a pesquisa do Ibope, divulgada na terça-feira (26/8).
O modelo de democracia, segundo o candidato, “é coisa do passado”. “Como sistema, a atual democracia, impulsionada pela burguesia, é uma coisa totalmente falida”, explicou. O representante do PCO na disputa pela Presidência polemizou ao debater a questão da segurança pública. Ele defende um modelo em que será possível legalizar o armamento das pessoas e a criação de milícias populares, composta por associações sociais e moradores. “A diferença é que as [milícias] do Rio de Janeiro surgem dentro do aparelho do estado. As que proponho são feitas pela população”.
O discurso do candidato foi finalizado apoiando que as pessoas têm o direito de se armarem para se defender. “É um direito democrático que nós sempre defendemos. (...) A polícia é uma burocracia estatal. Nesse sentido, ela atende às necessidades do Estado e por isso é facilmente corruptível”, criticou.
Perfil
Presidente Nacional do PCO e editor do jornal Causa Operária, o jornalista paulista Rui Costa Pimenta, 57 anos, disputa o cargo de presidente da República pelo Partido da Causa Operária (PCO) pela quarta vez. O bancário Ricardo Machado concorre como vice-presidente da chapa. O partido não fez coligação com nenhuma legenda. Ele começou a vida política com a militância estudantil contra a ditadura militar. Depois desse período, Rui Costa Pimenta entrou na luta sindical e começou a trilhar o caminho da política partidária. Ele participou da fundação do Partido dos Trabalhadores, mas divergências com a direção da sigla o levaram a romper com o PT, em 1992. Em 1995, Pimenta encabeçou a criação do PCO. Pela legenda, ele se candidatou a vereador, em 1996, deputado federal, em 1998, e prefeito de São Paulo, em 2000.
Programa de governo
A defesa principal do candidato é “um programa revolucionário e socialista em oposição a todos os demais candidatos e seus programas burgueses e de defesa do capitalismo, lançando candidatos que sejam a expressão da luta do povo, em particular da luta operária, às eleições em todos os níveis e em todos os lugares”. O lema da campanha é a defesa da “Revolução, do Governo Operário e do Socialismo”. A proposta de salário mínimo de R$ 3,5 mil, a jornada máxima de trabalho de 35 horas semanais, a isenção de pagamento de todos os serviços públicos para os desempregados, um imposto único sobre o capital e as grandes fortunas, o fim da repressão aos sem-terra e a expropriação do latifúndio estão entre as prioridades.