O evento dessa quinta-feira em São José dos Campos foi encarado pela coordenação da campanha petista como o principal esforço desprendido para que Padilha comece a crescer. O partido distribuiu convites e utilizou carros de som para convocar a militância durante toda a semana. Atrás de Alckmin e do candidato do PMDB, Paulo Skaf, Padilha aproveitou o comício para alfinetar os institutos de pesquisa.
Último a falar, o ex-presidente fustigou os tucanos. “Eu sei que o Padilha, em quatro anos, vai fazer com que os paulistas nunca mais queiram um tucano governando São Paulo”, disse Lula. Em seguida, falou sobre a diferença entre o PT e o PSDB. “A diferença entre nós e eles é que eles tinham um tapete para jogar a sujeira debaixo. E, nós do PT, tiramos esse tapete da sala”, declarou. No fim do discurso, aproveitou para fazer, pela primeira vez, ataques velados à candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva. Disse não ser possível acreditar em alguém que nega a política. “Se alguém quiser votar em alguém que não é político, em primeiro lugar: não acredite quando o cara faz apologia da não política. Não acredite porque não é possível alguém governar fora da política”, disse Lula..