O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lança na manhã desta sexta, no Centro de Arte Contemporânea de Inhotim, Região Metropolitna de Belo Horizonte, uma nova edição do livro “Brasil em números”, com informações oficiais sobre o país em vários setores. A obra reúne dados divulgados pelo órgão nos últimos anos, com detalhes sobre as áreas da educação, saúde, meio ambiente e outros temas ligados à economia nacional.
No capítulo em que são destacados levantamentos sobre os avanços da educação no Brasil, os números demonstram pontos que permanecem como desafios para o setor, como por exemplo o combate ao analfabetismo. Segundo o estudo, o país ainda tem aproximadamente 12% da população não alfabetizada, “o que significa dizer que cerca de 22 milhões de pessoas não sabem ler, escrever ou dominar cálculos”.
Para cada tema apresentado na obra, o IBGE convidou especialistas para fazer uma análise sobre a evolução dos dados e a situação atual do país. Na área da saúde pública, são analisados as taxas de mortalidade no país, os planos de vacinação, internações em hospitais públicos e o combate à incidência da Aids. “Apesar da redução observada em 2012 na notificação de Aids, quando se compara a períodos de 2002-2007 versus 2008-2012, observa-se aumento importante de 32% na incidência de Aids no Brasil. Tal fato chama atenção e sugere fortemente necessidade de reavaliação do programa de prevenção e controle de HIV no Brasil”, alerta Bráulio Roberto Gonçalves Couto, especialista em Bioinformática, com experiência como analista de dados de infeção hospitalar.
Em alguns capítulos da obra são tratados os dados sobre a economia do Brasil nos últimos anos, com análises detalhadas sobre o setor da indústria, da agropoecuária e o comércio interno. Segundo o IBGE a indústria brasileira passou por oscilações, com crescimento moderado no ano passado, devido principalmente a eventos ocorridos no cenário mundial e, em menor grau, aos próprio panorâma interno. "O cresimento de 2013 foi impulsionado por setores da indústria de transformação que cresceu 1,47%, ao mesmo tempo que foi contido em grande parte pelo baixo desempenho da indústria extrativista, que se retraiu em 4,07%", avaliou o órgão.