Beto Albuquerque ressaltou o vínculo com a candidata Marina Silva e com o ex-governador Eduardo Campos, morto em acidente aéreo há duas semanas. "Eu sou Beto Albuquerque, candidato a vice-presidente de Marina Silva. O sonho de mudar o Brasil, defendido por Eduardo Campos, está mais vivo do que nunca", afirmou. O vice de Alckmin é Márcio França, presidente do PSB paulista e chefe do comitê financeiro da campanha presidencial.
A aliança entre as legendas no estado contou com apoio de Campos, mas desagravada Marina, que defendia candidatura própria. Após ser confirmada candidata, a ex-ministra reiterou que não subiria no palanque tucano e repassou a função a Beto Albuquerque. "Em São Paulo Eduardo Campos via em Geraldo Alckmin o exemplo de homem público que todos desejamos", falou o vice no rádio. "Alckmin tem nosso apoio", concluiu.
Skaf
O candidato do PMDB, Paulo Skaf, manteve a linha de ataques e paródias contra a campanha tucana.
"Parou geral o metrô até o final. Parou geral que governo tão chinfrim", dizia a música do programa de Skaf, adaptada ainda para fazer críticas à gestão tucana na segurança pública e na saúde.
Padilha
O candidato do PT, Alexandre Padilha, apresentou falas do petista no último debate, realizado nesta semana, sobre segurança pública, crise hídrica e investimentos em saúde.
No restante do programa, locutores questionaram as promessas de Alckmin para o combate à violência e colocaram falas de pessoas sobre a sensação de falta de segurança. Padilha não fez participações e, ao contrário dos primeiros programas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também não apareceu.
O candidato Gilberto Natalini (PV) dirigiu ataques ao PSDB e ao PT. Walter Ciglioni (PRTB) prometeu criar novamente um banco estadual. Gilberto Maringoni (PSOL) criticou a falta de investimentos no Metrô e mencionou as investigações sobre a formação de cartel no setor..