As propostas divulgadas nessa sexta-feira pela candidata do PSB combinam promessas de uma política econômica conservadora do ponto de vista do mercado financeiro, com a independência do Banco Central garantida em lei e a redução da presença do Estado em atividades econômicas, além de uma série de medidas de caráter progressista na área de comportamento, como a defesa clara das causas homossexuais.
Ao enfatizar a "recuperação do tripé econômico", indica uma política mais ortodoxa do que a do atual governo em relação às metas de inflação, câmbio flutuante e superávit primário - a reserva que o governo faz em caixa para pagamentos de juros da dívida. Ela se compromete a conter a inflação "sem recorrer a controle de preços que possam gerar resultados artificiais".
Segundo Aécio Neves, a candidata adversária apresenta políticas já implementadas pelo PSDB. "Busca aplicar algo que não é novo, que já existe em Minas Gerais, como a recuperação variável a partir de metas fixadas que nós praticamos na Educação que levou, inclusive, Minas a ter a Educação Fundamental mais bem avaliada do Brasil, mas já estamos além porque levamos a todos e já foram implantadas", disse Aécio.
Ao lado do ex-governador paulista e seu coordenador de campanha, Alberto Goldman, Aécio classificou Marina como "uma marca um pouco genérica" e ele o original. "Entre o original e aquele que se apresenta agora com uma marca um pouco genérica, eu fico com o original. No momento que prevalecer a razão, vamos vencer as eleições", afirmou o candidato.